Você, amigo que curte a naite bombada carioca, zoou adoidado nas festinhas de anos 80? Então prepare-se para relembrar a década de 90! A disputa pelo público ainda está muito no começo, mas uma nova guerra pela preferência se prenuncia.
Há uns cinco, seis anos, duas festinhas dos anos 80 começaram a despontar na cidade, ambas kibadas da Trash 80 de São Paulo, que misturava sucessos sérios com toscarias. A primeira a surgir, Beat Acelerado, fez história no Cine Buraco entre a galerinha antenada. Na cola, timidamente, veio a Ploc. A Beat logo se manifestou. Filipetas da concorrente eram encontradas rasgadas sobre o balcão da Cavídeo, locadora que apoiava a Beat. A batalha ganhou contornos épicos. O ápice foi a disputa quase à tapa pelo show (!) da Madoninha brasileira, uma capixaba que cantava versões em português da original. Lembra dela?
Assim como duelo de cowboys, as duas festas cresceram e só haveria espaço para uma na limitada noite do Rio. Sendo assim, a Ploc enterrou a Beat e reinou soberana. Ganhou o ódio do pessoal da Casa da Matriz e de jornalistas como Tom Leão, do Globo, que apoiavam a finada festinha. A Ploc está ativa até hoje, graças a um deprimente público de retardatários (mas muito retardatários mesmo) da onda oitentista.
Com os anos 90 a coisa parece ir pelo mesmo caminho. Há mais ou menos seis anos a Back to the 90´s vaga de lugar em lugar, sem muita periodicidade. Já teve a finada Freedom 90 como concorrente, mas não foi o bastante para detonar a celebração da década passada.
Mas eis que a filipeta da mais recente Back veio com o seguinte aviso: “A original! Não aceite imitações”. O recado tem destino: a Barrados no Baile. Se a Ploc tinha o Bozo, a Barrados tem o Power Ranger e a Banana de Pijama. Enquanto na Ploc o hit da noite era He-Man, na Barrados, é Macarena.
A Back, mais voltada para ex-freqüentadores da Basement e Dr.Smith recebe uma galera mais indie e blasé. Mas não deixa de tocar umas podreiras. Já a Barrados assume o lado mais pop e atrai gente bonita (!). Ainda não vislumbro o momento do choque. A disputa pelo passe do Mister Mu, talvez.
O certo é que os próximos capítulos devem esquentar. Na dúvida, o Grupo Matriz, que já abrigava a Back, acolheu a Barrados.
P.S. – Periga o Sérgio Mallandro pleitear o papel de ícone dos anos 90. Se nos 80 era por causa da Porta dos Desesperados, nos 90 as pegadinhas garantiriam o papel. Rááá!!!
É, mas não vai rolar Angel Dust nessas festinhas, não.
Temo a chegada da volta dos ‘2000´s’ … TEMO
poxa plabo, o cara pega a capa do disco pra fazer a filipeta e não tocar nenhuma do faith é brincadeira. mas o zé tocaria sim, tenho confiança
cafeína, se eu não me engano já teve gente sem noção q fez uma festinha dessas aqui no rio. rexala pq isso vai acontecer naturalmente
Rááá!!!! ADORO!!
Eu tocaria malpratice.